quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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Olá, bem vindos a ferramenta on-line de apoio ao ensino presencial da materia TPMIII. Aqui iremos desenvolver em conjunto o formato eletrônico desta matéria. Divirtam-se! Ana Elisa
2 comentários:
O video indicado pela nossa professora, nos mostra, claramente a particularidade de que se subtende a grande caracteristica da fuga que é primeiro, a riqueza contrapontistica ruiquissima com que se apresenta a peça, e á repetição da melodia que vai se alternando no decorrer dos solistas(SATB)
Se observa claramente que a uma melodia principal e o trabalho contrapontistico desenvolvido em cima dela se alternado e modificando essa melodia nos da um "ar" de uma nova musica e é esse efeito que temos que observar,pois é nele que se encontra a Fuga!
Aos 6 segundos iniciamos a música com uma primeira voz. Vamos chamá-la de Tenor 1. Aos 6 segundos uma segunda voz decide acompanhar a primeira. Vamos chamá-la de Tenor 2. Aos 35 segundos notamos a entrada de uma terceira voz. Chamaremos de Soprano 1. Por último, e não menos importante, aos 48 segundos uma quarta voz decide vir à tona. Vamos chamá-la de Soprano 2. Num determinado momento, 1 minuto e 33 segundos para ser mais exato, o Soprano 1 e Soprano 2 são uníssonas. O grupo vocal assemelha-se a um quarteto com vozes independentes que, através de cantos e contra-cantos conversam entre si como se isso fosse um diálogo em que há perguntas e respostas sincronizadas. Parecem estar sendo acompanhados apenas por um violoncelo, porém, em determinado momento, 2 minutos e 43 segundos, podemos notar que o acompanhamento instrumental na verdade é um quarteto de cordas. Uma formação composta por, me corrijam se eu estiver errado, dois violinos, uma viola e um violoncelo. O quarteto vocal abre espaço para uma apresentação apenas instrumental interrompida pela voz da, outrora entitulada, Soprano 1, aos 2 minutos e 54 segundos, em contraposição à introdução da música cujo traho musical daria espaço para o Tenor 1 e logo após o Tenor 2. Aos 3 minutos e 5 segundos temos o dueto acompanhado, desta feita, adicionando-se o Soprano 2, neste momento parece haver uma novidade pouco mais atraente aos ouvidos. Aos 3 minutos e 12 segundos uma variação sutil dando oportunidade para somente o Soprano 2 realizar um solo. Aos 3 minutos e 23 segundos parece-me que o compositor resolve inovar novamente, fazendo com que o Tenor 1 e o Tenor 2 assumam o cenário, em contraposição aos papeis dados a cada um dos coristas no início da música, ou seja, no início houve uma entrada, digamos que, piramidal e agora um trabalho com duplas. Aos 3 minutos e 32 segundos somente o quarteto de cordas trabalha, parecendo que está se preparando para dispidir-se com alguns trechos musicais, invocando o quarteto vocal a, aos 3 minutos e 38 segundos, dar início a suas considerações finais. Parece que alguma coisa nos indica, com a voz do Tenor 2, que o final está se aproximando e está querendo nos lembrar a matéria-prima que foi utilizada no início da música (os primeiros solos). A música encerra-se aos 5min e 15s. Só após o término da música consigo perceber que quem era considera Soprano 2, na verdade é Soprano. Quem eu considerava ser o Soprano 1 é Alto (ou Contralto). Quem eu cria ser o Tenor 2 é apenas Tenor. E por último o meu Tenor 1 é o Baixo. Descubri ainda que a música que eu ouvira era um estilo de composição contrapontista, polifônica e imitativa, de um tema principal, com sua origem na música barroca (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuga), ou seja, uma Fuga cujo título lembra o talento de um pianista canadense, que nasceu em 25 de setembro de 1932, tendo falecido em 1982. Esse tal pianista foi aclamado durante toda a sua existência, permanecendo até hoje como um dos grandes instérpretes de J. S. Bach (http://www.lastfm.com.br/music/Glenn+Gould). Um tal de Glenn Gould num sei das quantas. Ele foi "o cara" do piano na época dele.
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